domingo, 10 de julho de 2011

Radicais Livres e a Aterosclerose

Olá queridos leitores,

hoje venho aqui explicar-lhes a relação existente entre os Radicais livres e essa terrível doença que atinge milhões de pessoas em todo o mundo, a aterosclerose.
Primeiramente, vamos entender resumidamente o que é aterosclerose.
É uma doença que atinge a parede das artérias (tecido epitelial de revestimento arterial) podendo levar à obstrução parcial, ou até mesmo completa da luz desses vasos, desencadeando graves lesões nos tecidos irrigados pelos ramos afetados. Como essa obstrução ocorre? Tudo se inicia com lesões do endotélio. Essas lesões ativam mecanismos de sinalização que atraem monócitos (glóbulos brancos) para o interior da parede da artéria, tranformando-se em células que acumulam substâncias gordurosas (principalmente colesterol). Esse acumulo ocasiona um espessamento da parede do vaso lesionado, dando origem à placa de ateroma. O crescimento dessa placa, além de aumentar o estreitamento da luz desse vaso, como mensionado anteriormente, também contribuirá para a redução da elasticidade da artéria. Ainda com o desenvolvimento da patologia, pode haver um acúmulo de cálcio, oferecendo risco de rompimento da parede arterial. Outro risco ligado a dinâmica do ateroma, está ligado ao fato de esse poder derramar seu conteúdo lipídico na sangue, desencadeando a formação de um coagulo (trombo), o qual pode percorrer o lumen arterial indo se instalar em um local de menor diâmetro dessa artéria. Dessa forma, oferece risco de interrupção total do fluxo sanguineo no vaso, podendo levar a lesões teciduais, ou em casos mais graves, a morte.

Neste momento vocês devem estar se perguntando, e os radicais livres, onde entram nessa história?
Bom, é muito simples entender essa parte. Na lesão do endotélio, ocorre um afluxo de macrófagos, que ao serem ativados liberam radicais superóxidos, peróxidos de hidrogênio e enzimas hidrolíticas. Essas substâncias além de lesar células vizinhas, estimulam a proliferação de músculo liso subendotelial. Uma curiosidade, é que a fumaça do cigarro, por ser rica em ferro, catalisa a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Com isso, haverá a internalização de colesterol pelos macrófagos, que se transformam em células espumosas, que juntamente com a proliferação do musculo liso irá acentuar a formação da placa de ateroma. (Olha aí mais um motivo para não fumar!)
Para que vocês possam visualizar melhor o processo de formação do ateroma, assistam ao vídeo a seguir:

http://www.youtube.com/watch?v=5gHIt-kx50I&feature=related

Nele vocês veram ilustrativamente como ocorre todo esse processo.


E aqui terminamos mais um post, trazendo a vocês, informações que contribuem para que vocês possam entender melhor o mundo de atividades que envolvem essas moléculas tão intrigantes que são os RL's.
Um abraço radical a todos.

Referências Bibliográficas:

http://www.akspublication.com/paper05_jul-dec2006.htm


http://radlivres2010-1.blogspot.com/2010/07/aterosclerose-e-sua-relacao-com.html



http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/17527

http://www.revistasaude.unipam.edu.br/files/Ed_1/O_PapelDoOxidoNitricoNaProtecao.pdf

http://books.google.com.br/books?id=cw_NhCwsMdcC&pg=PA1148&lpg=PA1148&dq=trombose+radicais+livres&source=bl&ots=XxOAwSalAi&sig=emeyl9nRCNGn-Ha1dCrMiIJIE1Q&hl=pt-BR&ei=S9D3TdKUOKTV0QGHq_igCw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CBcQ6AEwADgK#v=onepage&q=trombose%20radicais%20livres&f=false


http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:CRCeou8Lj1kJ:www.setfarma.com/anexos/a20080820152740.pdf+aterosclerose+e+trombose&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgP_h2SyWbEXkTXz4gc-gfWh8a0Mn9rDjRnZvHKQVeQN-6th04ZN0sIGz9yZW4o-px0cEUR_SuZDQtYRj9s1VYjNfNAnk51IG-Tp9qCAnF_J2m4Lv_jsbE512nvqO7OmJEFusdS&sig=AHIEtbQ9LYR94ISb7U6-z0pG4oQqlS9ocQ

sábado, 9 de julho de 2011

Painéis

Caros leitores e leitoras, segue o link para um arquivo compactado dos painéis apresentados pelo grupo de Radicais Livres, 2011.1

http://www.4shared.com/file/d96SNMNF/Painis_Radicais_Livres_20111.html

Caso não consigam fazer o download, ai vai um link da imagem de cada um:

Painel - Guilherme Sobre Radicais Livres e um pouco de sua história
Painel - Ian Sobre Metabolismo do Ferro
Painel - Jéssica V. Sobre Doenças Relacionadas aos Radicais Livres
Painel - Larissa Sobre Benefícios e Malefícios dos Radicias Livres
Painel - Pedro Sobre Antioxidantes




Metabolismo do Grupo Heme

Queridos leitores do nosso blog, como vocês já sabem, a principal molécula na qual o ferro está presente é denominada Heme. Mas afinal, como essa molécula é formada? Quais os produtos do seu catabolismo? E as doenças relacionadas com problemas nesse metabolismo? Seguimos então para sanar essas dúvidas.

Primeiramente, o grupo heme é formado em todos os tecidos animis, mas principalmente na medula óssea e fígado a partir da interação entre um átomo de Fe++ e uma molécula da classe das porfirinas (possuem quatro anéis heterocíclicos ligados entre si por grupos de meteno (-CH=)) denominada protoporfirina IX. Essa molécula é formada a partir de uma molécula de succinil-CoA e uma de glicina, que formam porfobilinogênio e 4 dessas moléculas combinam-se para dar continuidade da via. A seguir as estruturas da via e as enzimas presentes no processo.

Figura 1 - Biossíntese do heme apresentando as reações e respectivas enzimas. 1. Porfobilinogênio sintetase; 2. Uroporfirinogênio sintetase; 3. Uroporfirinogênio III cosintase; 4. Uroporfirinogênio descarboxilase; 5. Coproporfirinogênio oxidase; 6 Protoporfirinogênio oxidase; 7 Ferroquelatase.


A primeira reação não está representada no esquema, apesar da grande importância, pois constitui a etapa limitante (regulatória) da síntese do heme. Nessa reação uma molécula de succinil-CoA reage com uma de glicina para formar aminolevulinato (ALA), através da enzima mitocondrial ALA sintetase.


A degradação do grupo heme ocorre predominantemente no fígado, baço e medula óssea, através da degradação da hemoglobina de hemácias senescentes. Esse catabolismo ocorre em duas etapas:

1. A quebra do grupo heme, com a liberação do Fe++ (transportado pela ferritina para se reagrupar com porfirina na formação de novas moléculas de hemoglobina) e a quebra dos anéis da porfirina, os quais formam a proteína biliverdina. Essa etapa é catalisada pela enzima heme oxigenasse.

2. A oxigenação da biliverdina formando bilirrubina. A enzima responsável é a biliverdina redutase.


Abaixo um esquema da bioquímica dessas etapas:


Essa bilirrubina é conjugada com ácido glicurônico no fígado de modo a diminuir sua toxicidade. A bilirrubina conjugada é então excretada junto à bile no duodeno onde o ácido glicurônico é removido e a bilirrubina é reduzida a urobilinogênio, o qual pode sair com as fezes ou ser reabsorvido. Caso seja reabsorvido, ele pode ser excretado novamente com o suco biliar ou voltar a circulação geral, nesse caso o rim se responsabilizará por excretá-lo. Que tal mais um esquema para ajudar no entendimento? Lá vai!


Por fim, as doenças. Uma disfunção na via de síntese do grupo heme ocasiona em patologias denominadas porfirias, as quais apresentam um grave quadro de anemia, pois não há transporte de oxigênio adequado para os tecidos. Além disso, quando a via é interrompida após a formação do anel das porfirinas, ocorrerá a degradação do mesmo e formação de grandes quantidades de bilirrubina, cujo acúmulo nos tecidos produz uma pigmentação amarelada (icterícia). As concentrações dessa molécula no sangue e na urina são importantes testes na detecção das porfirias.



Referências

http://www6.ufrgs.br/favet/lacvet/restrito/pdf/heme_luciele.pdf

http://www.ciencianews.com.br/cien-news/porfirias.pdf

Atuação dos radicais livres



Então, queridos leitores... Hoje detalharemos um pouco mais o papel desses reativos de oxigênio além do que já foi comentado.


Além de diversas doenças como dermatite, psoríase, vitiligo, frieiras, alergias, diabetes, insuficiência renal, hipertensão, catarata, úlceras, asma, artrite, gota, Parkinson, Alzheimer, arterosclerose (algumas delas melhor aprofundadas na secção de patologias deste blog); os radicais livres também atuam na lipoperoxidação. Esse processo atinge a membrana, apesar dos radicais atacarem todos os componentes celulares, e interfere em propriedades como sua estrutura e permeabilidade influenciando, assim, em diversos processos biológicos (trocas iônicas, liberação de enzimas) além da formação de produtos tóxicos levando a morte da célula.


Todavia, nem sempre este processo é prejudicial. Os produtos advindos da lipoperoxidação têm papel fundamental nas reações, em cascata, a partir do ácido aracdônico associado aos processos inflamatórios.


Essas moléculas reativas também atuam no envelhecimento, completamente detalhado no blog de envelhecimento dos nossos colegas cujo link vocês podem achar neste blog; na alteração as diversas ligações presentes no material genético e na apoptose também especificamente comentada na postagem “Radicais livres e o controle da apoptose”.


Também percebemos importante papel dos radicais livres na coagulação, ação bactericida (macrófagos ativados liberam radicais livres na presença de IL-2), cicatrização e aceleração na liberação do oxigênio ligado à hemoglobina nos glóbulos vermelhos do sangue, para o interior dos tecidos.


Por isso é necessário um equilíbrio no número de radicais e antioxidantes, a fim de não sejam eliminados do nosso corpo e não causem o estresse oxidativo.






sexta-feira, 8 de julho de 2011

Radicais livres e o controle da apoptose.

Olá queridos leitores do blogs dos Feras Radicais,

venho hoje aqui para lhes fornecer mais uma curiosidade a respeito dessas intrigantes moléculas que, cada vez mais têm sido objetos de estudos de pesquisadores em de todas as partes do mundo.

Hoje o tema de nossa postagem é a relação entre os radicais livres, e o mecanismo de morte programada, apoptose. Mais uma vez, apresentaremos um assunto em que os radicais livres pode atuar de forma benéfica ao organismo, porém há também o aspecto negativo, que também será apresentado a seguir.

Em nosso organismo existem mecanismos de controle do ciclo celular mediados por enzimas, proteínas de membrana, proteínas citoplasmáticas, organelas citoplasmáticas e células fagocitárias. Para haver esse controle as células apresentam mecanismos de sinalização para ativar o processo de apoptose, apresentando duas vias principais de desencadeamento desse processo: via externa e via interna.

De forma resumida, a via externa de ativação da apoptose relaciona-se com o aumento de concentração, na membrana celular, de uma proteína específica (Fas). Essa proteína sinaliza para que um grupo celular, os Linfócitos T Citotóxicos, que apresentam em sua membrana externa uma proteína específica (Ligante de Fas), que irá reconhecer a célula ser fagocitada, e assim, esse complexo enzimático irá desencadear uma cadeira de ativações de enzimas presentes no citoplasma (Procaspases, que quando ativadas tornam-se caspases), e essa cadeia de ativações irá ativar o processo de apoptose. A via interna, relaciona com a inibição da proteína Bcl2, que é responsável por inibir o complexo protéico, porinas, presentes na membrana externa das mitocondrias. Quando a proteína Bcl2 é inativada, por outras proteínas (Bax e Bad), o complexo porinas irão então formar poros na membrana externa da mitocôndria, o que permitirá que citocromos c presentes no espaço intermembranar mitocondrial seja liberado para o citossol. Esse citocromo c, juntamente com ATP, Apaf1 e caspase 9 formam o apoptossomo, que então ativará o processo apoptótico.

Bom, onde entram os radicais livres nessa história. Para comprender isso, é necessário citar mais um complexo protéico presente nas células eucariontes, que é a P53. Qual é a principal função dessa proteína? Ela é responsável por identificar erros no DNA, e tentar corrigi-los. Quando essa correção não é possível, essa proteína então ativará vias apoptóticas para evitar que aquela célula se prolifere, transmitindo seu DNA defeituoso. Voltando aos radicais livres, eles são importantes causadores dessas lesões do DNA. Será porém que essa lesão será sempre negativa para o organismo? A resposta é não. Quando há no organismo equilíbrio adequado entre radicais livres e antioxidantes, essas lesões são graduais e em uma velocidade tal, que atingirá um ponto crítico de lesão, que tornará necessária a eliminação dessa célula, no tempo previsto de vida útil de uma célula. De forma mais resumida, as lesões graduais do DNA por ação dos radicais livres serão importantes para imperdir que uma célula se divida por tempo indeterminado, e assim diminuirá as possibilidades de haver erros de divisão celular. Sendo assim, os RL's são importantes fatores de controle de doenças, como o câncer.




Seguindo esse raciocínio, deve se ter muito cuidado com a ingestão de substâncias antioxidades, pois quando em ecesso em nosso organismo, irão restringir as células de uma forma de controle da divisão celular. Aumentando assim, as possibilidade de se desenvolver patologias relacionadas a esse processo celular. Porém o ecesso de RL's no organismo também será prejudicial por tornar essas lesões ao DNA muito acentuada, causando lesões a tecidos entre outros prejuízos ao organismo.

Por tanto, é aconcelhável que se tenha um cuidado com nossa alimentação e nosso estilo de vida, pois esses são importantes fatores externos que afetam a concentração dessas moléculas em nosso organismo, visando estabelecer um equilíbrio adequado entre as concentrações de radicais livres e antioxidantes.

Obrigado por acompanhar nosso blog.

Esperamos que nossas postagens estejam esclarecendo suas dúvidas, e se precisarem, entrem em contato conosco, que será um prazer atendê-los.

Referências bibliográficas:

terça-feira, 5 de julho de 2011

Tipos de Radicais Livres

A postagem de hoje é dedicada exclusivamente a classificar e apresentar algumas das espécies reativas que possuem relevância no organismo humano.

Os radicais livres são classificados de acordo com sua estrutura química como explicita a tabela abaixo:


Dentre esses essas espécies reativas, destacaremos aqui as seguintes:

Oxigênio singlet (1O2): É a forma excitada de oxigênio molecular e não possui elétrons desemparelhados em sua última camada. Atua oxidando os ácidos graxos poliinsaturados das membranas, o que acarreta alterações na estrutura e na permeabilidade destas, para formar peróxidos, fenômeno conhecido como lipoperoxidação. Envolve-se no efeito citotóxico da terapia fotodinâmica (uso terapêutico de reações fotoquímicas).

Peróxido de hidrogênio (H2O2): esta molécula também não possui elétrons desemparelhados. Tem vida longa e é um metabólito do oxigênio extremamente deletério é capaz de atravessar camadas lipídicas, pode reagir com a membrana eritrocitária e com proteínas ligadas ao Fe++5, sendo é altamente tóxico para as células (principalmente na presença de ferro) além de participar da reação que produz OH. com a participação de ferro , a reação de Fenton:



Também participa no processo de lipoperoxidação. É formado pela β-oxidação de ácidos graxos de cadeia longa nos peroxissomos.

Radical hidroxila (OH .): é o radical livre mais reativo em sistemas biológicos, devido à combinação extremamente rápida com metais ou outros radicais no próprio sítio onde foi produzido. Interfere na função de varias proteínas por oxidar seus grupos sulfidrilas (-SH) a pontes dissulfeto (-SS). Também participa no processo de lipoperoxidação.

Radical superóxido (O2-.): é formado após a primeira redução do O2.. Ocorre em quase todas as células aeróbicas, atingindo seu pico durante a ativação máxima de neutrófilos, monócitos, macrófagos e eosinófilos. É altamente reativo, mas não possui muita solubilidade em lipídeos. Não consegue, portanto, difundir-se para longe do sítio de origem. Participa de uma das reações que produzem OH., a reação de Haber Weiss:



Radical hidroperoxila (HO2.): é a forma protonada do radical superóxido, ou seja, possui o próton hidrogênio (H+). É mais reativo que o superóxido, por sua maior facilidade em iniciar a destruição de membranas biológicas.

Referências Bibliográficas:

http://bioquimica.ufcspa.edu.br/seminario/radicaislivresgeovana.pdf

http://www.bv.fapesp.br/pesquisa/?index=mh&lang=pt&q=%22Oxig%C3%AAnio%20singleto%22

http://www.sbcd.org.br/procedimentos.php?id=599

http://hudsonzanin.blogspot.com/2010_08_01_archive.html

domingo, 3 de julho de 2011

Radicais Livres e a Ereção Peniana

Caros leitores, acreditem se quiser... Dentre as muitas funções, ou melhor, mais que funções, dentre os benefícios dos radicais livres encontra-se a ereção peniana humana.

O responsável por isso é o óxido nítrico. O óxido nítrico (NO) é um radical livre, gasoso, inorgânico, incolor, que possui sete elétrons do nitrogênio e oito do oxigênio, tendo um elétron desemparelhado.

Inicialmente, por volta de 1980, essa molécula era considerada apenas constituinte da família dos poluentes ambientais que, além de indesejável, era considerado um agente cancerígeno em potencial. Porém, com a evolução da ciência nestes trinta anos, foi descoberta a função do NO como um importante mediador de processos intra e extracelulares.

A produção deste radical se deve pela ação da enzima NO-sintase constitutiva (c-NOS) e induzível (i-NOS) partindo do aminoácido L-arginina.

Dentre as funções deste ERMO, que podem ser tanto benéfica como maléfica, estão:

- mediador citotóxico de células imunes efetoras ativadas, capaz de destruir patógenos e células tumorais.

- mensageiro/modulador em diversos processos

- estresse oxidativo

- geração de intermediários do oxigênio

- deficiência do sistema antioxidante

- regulador seletivo da tônus da circulação pulmonar

E, finalmente, está envolvido na proteção do vaso sangüíneo e no relaxamento vascular. E aí que esse radical se associa atua para auxiliar na ereção. A nível do endotélio vascular, o NO produzido difunde rapidamente até à musculatura lisa adjacente. Aí ativa a guanilato ciclase e leva ao aumento de produção de cGMP(guanilato monofosfato cíclica) . Este por sua vez aumenta leva a uma diminuição do cálcio intracelular, resultando em relaxamento da musculatura lisa e vasodilatação.

Com estimulação, o NO é liberado por ramos dos nervos parassimpáticos, que atuam vascularizando o tecido erétil do pênis. As artérias sobre atuação do óxido nítrico dilatam e enchem de sangue os corpos cavernosos e esponjoso, gerando assim a ereção.


Referências Bibliográficas:

http://www.uninet.edu/cimc99/seminarios/moreira/nitrico.html

http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v39n4/18548.pdf

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Watch N' Ask SPECIAL EDITION

Queridos leitores... Aqui vai mais uma curiosidade radical! Por que os vampiros não gostam de oxigênio singlete? Sei que vocês devem estar pensando: “vampiros!?” e é completamente pertinente. Porém o que poucos sabem é que a origem das lendas de vampiros e lobisomens deriva do comportamento observado em indivíduos, principalmente do nordeste europeu, que apresentavam doenças hereditárias como a porfiria eritropoiética e a porfiria cutânea tarda em tempos antigos. A aparência deformada, hábitos noturnos, anti-sociabilidade são características que até hoje encontramos nesses monstros mitológicos e que são herdadas desses indivíduos com tais doenças.

Esses tipos de porfiria são alterações enzimáticas que geram o acúmulo intracelular de porfirinas, que são moléculas de grande importância no transporte e armazenamento de oxigênio e transferência de elétrons. Essas moléculas também são muito estudadas devido a propriedades como a afinidade por tecidos tumorais, baixa toxidade e a capacidade de absorção de luz, possibilitando sua utilidade em tratamentos como a terapia fotodinâmica.

Devido a tais alterações enzimáticas, as porfirinas acabam se acumulando passando a circulação e, posteriormente, a pele, já que as porfirinas não incorporam o ferro para formar os grupos heme do citocromo e da hemoglobina, presente nos eritrócitos. Se pessoas que apresentam esse acúmulo saírem à luz do dia, as partes expostas ficarão ulceradas através da ação fotodinâmica do oxigênio singlete e, às vezes, o hirsutismo (excesso de pelos no rosto). Daí a aversão à luz típica dos vampiros e os peludos lobisomens. Coincidentemente, porém não propositadamente, o alho com seus abundantes tioálcoois são supressores eficazes do oxigênio singlete além do que a “sede por sangue” na verdade seria a o mecanismo de compensação pela falta de hemoglobina. E assim foram criados os vampiros... Pelo menos aqueles clássicos.

Referências Bibliográficas

http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/JNIC/RESUMOS/resumo_3365.html

http://www.crq4.org.br/default.php?p=informativo_mat.php&id=443

Postado por Larissa Braz

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Watch N' Ask


1. Pergunta do grupo Dietas Low Carb (Aline Okamura, Andressa Cristina e Teresa Dias): A suplementação de vitaminas, que possuem ação antioxidante,durante a prática de uma dieta cetogênica, poderia diminuir ou prevenir a ocorrência de doenças relacionadas à ação de radicais livres associadas ao consumo em excesso de lipídios? De que maneira?

Primeiramente se faz necessário explicar o que é uma dieta cetogênica para podermos responder a essa questão. A dieta cetogênica foi usada inicialmente na década de vinte pelo Dr. Wilder na Clínica Mayo, EUA, e atualmente vem readquirindo importância no tratamento de casos de epilepsia refratária. Consiste em dieta com alto teor de gordura, moderado teor de proteínas e baixo teor de carboidratos, levando a um estado de cetose. O mecanismo de ação da dieta cetogênica ainda não está claro, porém a mesma tem se mostrado como boa terapêutica em casos refratários de crises epilépticas. Parece ser eficiente somente em crianças, uma vez que o cérebro destas utiliza melhor os corpos cetônicos. O tratamento dura entre dois a três anos, nos quais são checadas diariamente a glicemia e a cetonúria.

De acordo com diversos artigos científicos, a suplementação de vitaminas com ação antioxidante em pacientes submetidos a tal tipo de dieta é necessária, porém trata-se de estudos novos, portanto, não são plenamente respondidas as perguntas que são feitas sobre o por quê da necessidade dessa suplementeção.

Alguns estudos sugerem que os corpos cetônicos teriam a capacidade de inibir a produção de espécies reativas de oxigênio mitocondrial (radicais livres) induzidas pelo glutamato, e esses radicais livres podem contribuir com o desenvolvimento da epilepsia. Sendo assim os corpos cetônicos produzem efeitos neuroprotetores e possivelmente antiepiléticos. Porém existe divergência quanto a isso, pois segundo alguns especialistas os corpos cetônicos poderiam ser, na verdade, os responsáveis pelo surgimento de radicais livres.

Nesse tipo de dieta a ingestão de lipídios é extremamente alta, devido a isso, então, ocorrerá a oxidação lipídica em grande quantidade, e somente os possíveis mecanismos antioxidantes dos corpos cetônicos e demais mecanismos endógenos não seriam capazes de inibir a ação desses radicais formados, fazendo crer, portanto, que é necessária uma suplementação dietética de antioxidantes tais como, tocoferóis, ácido ascórbico ( vitamina C), polifenóis, selênio e carotenoides para evitar o estresse oxidativo que poderia ser causado em pacientes em tratamento com dieta cetogênica. Porém tudo ainda existe no âmbito da especulação, não sendo, dessa forma, possível afirmar com propriedade muita coisa sobre o referido tema.

Postado por Pedro Henrique Lopes

Referências Bibliográficas

http://www.episer.com.br/Artigo4_Unifesp.pdf

http://www.episer.com.br/Artigo2_DietaPublicada.pdf

http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=208

http://pt.engormix.com/MA-avicultura/nutricao/artigos/antioxidantes-i

mportancia-dos-oleos-t397/141-p0.htm

2. Pergunta do grupo de Neurotransmissores (Alexandre Fuckner, Catarina Salles, Caio Silva, Felipe Prestes e Yuri Almeida): Qual a relação entre as placas de betamiloide e a produção de radicais livres?

Primeiramente, eu gostaria de dizer que a minha resposta pode parecer um pouco confusa, pois não foi possível obter através de pesquisas uma resposta bem clara... infelizmente, esse tema ainda é muito estudado e muito controverso no meio científico.. peço desculpas, caso não me faça entender.. qualquer dúvida, por favor, mande um comentário! :D

Bem, como eu já havia dito na minha apresentação, existem duas possíveis vias de relação entre radicais livres e a proteína neurotóxica beta-amilóide: as espécies reativas podem interferir tanto na agregação desses peptídeos no ambiente extracelular quanto promover danos nas células neuronais ao serem produzidos por essas proteínas tóxicas.




Existe uma relação bem interessante entre o depósito de proteína beta-amilóide e a ativação de micróglias na região afetada por esse acúmulo de proteína. Essas micróglias, células comparáveis aos macrófagos, podem produzir espécies reativas de oxigênio e assim, aumentar o estresse oxidativo. Sabe como isso é possivelmente realizado? Um grupo de pesquisa demonstrou que as fibrilas de b-amilóide ativam a proteína-tirosina quinase dependente sinalizando a produção de superóxido na micróglia. Tal produção de radicais colabora para o estresse oxidativo causado pelo acúmulo de b- amilóide.

Além de estimular a atuação de células inflamatórias e produzir uma resposta inflamatória crônica, a proteína beta-amilóide é capaz de produzir espécies reativas de oxigênio, como o peróxido de hidrogênio. Esse mecanismo de produção de espécies reativas de oxigênio pela proteína beta-amilóide ainda não é muito conhecido. Há alguns estudos que afirmam que ela possui alta afinidade por cobre e ferro e, ao reduzir esses elementos, produz peróxido de hidrogênio. Outro estudo também afirma que a proteína beta-amilóide pode interagir com células endoteliais vasculares e produzir radicais superóxido livres. Já outro artigo cita que, por meio de análise de espectrofotometria de massa e ressonância paramagnética, pode inferir que a proteína b-amilóide em solução aquosa pode ser fragmentada e produzir peptídeos com algumas características reativas... e tal fato pode ajudar, por exemplo, na lipoperoxidação.



Já a outra via que relaciona à formação de proteínas beta-amilóide( beta-A ) e as espécies reativas de oxigênio afirma que o estresse oxidativo pode induzir a formação dessas proteínas de tal maneira: em concentrações muito baixas, a proteínas beta-amilóide servem como atenuadoras do estresse oxidativo, agindo como antioxidantes; logo, pode ser necessária a redução de ROS para a produção dessas proteínas... entretanto, a partir do momento que essa baixa concentração ( quando a proteína pode agir como “neuroprotetora”) sai dos níveis normais, as proteínas beta-amilóide podem começar a produzir radicais livres pelos mecanismos supracitados. Outro estudo que cita essa via de atuação dos radicais afirma que a glicação de proteínas ( ou glicosilação não-enzimática) pode ajudar também na formação de proteína beta-A pois essas cascatas de glicação utilizam radicais livres e podem colaborar na formação de ligações cruzadas entre tais peptídeos.

Enfim, é isso. Retomando o que eu havia dito ali em cima, qualquer dúvida, entre em contato pelos comentários. :D

Postado por Jéssica Vasconcellos

Referências Bibliográficas

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12031892

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1471-4159.2005.03530.x/full

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1136112/pdf/biochemj00054-0011.pdf

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9272645

http://jpet.aspetjournals.org/content/321/3/823.full.pdf+html

http://www.ajcn.org/content/71/2/621s.full.pdf+html

3. Pergunta do grupo de Alzheimer (Lucas Ugliara, Mateus Cambuí e Pedro Ernesto): Os macrófagos, ao fagocitar corpos estranhos, liberam superóxidos. Quais os mecanismos são responsáveis para que esses superóxidos não sejam danosos ao organismo?

Os superóxidos são moléculas altamente reativas, capazes de causar sérios danos as células. Em um processo inflamatório, os macrófagos, organelas citoplasmáticas que possuem essas moléculas instáveis em seu interior, atuam fagocitando os antígenos a serem combatidos, formando vesílculas fagocíticas (fagossomos) e assim, os superóxidos entrarão em contato com o antígeno fagocitado inativando-o. Essa ação de englobar o corpo a ser destruído, consiste um modo de evitar que esses superóxidos sejam liberados no citoplasma, e assim impede-se que haja lesões teciduais, previnindo danos ao organismo.

Caso moléculas reativas sejam liberadas para o meio celular, catalases presentes na membrana dos peroxissomos irão decompor, por exemplo, peróxido de hidrogênio, diminuindo assim os efeitos deletérios dessas moléculas no organismo.

As células são dotadas de um rico conjunto enzimático, as quais são responsáveis por manter a homeostase, realizando diversas atividades, entre elas a desativação de moléculas como radicais livres, oferecendo assim uma importante via de proteção às células.

Postado por Guilherme Meiçó


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fontes de Radicais Livres

Bom, queridos leitores...

Aqui no nosso blog, vcs já viram o que são radicais, mas e quanto a suas fontes?

É exatamente o tema da postagem de hoje!!!

As fontes dos radicais são classificadas de duas formas: exógenas e endógenas. Dentre as fontes exógenas encontramos:

- herbicidas: agentes herbicidas, como o paraquat e o diquat, apresentam a propriedade de funcionarem como aceptores de elétrons no fotossistema I (complexo que colabora na transferência de elétrons da fotossíntese), tornando-se assim radicais livres. Porém o sítio em que esses são formados encontra-se perto da ferredoxina (importante na transferência de elétrons do mesmo processo orgânico) tornando doador imediato de elétrons um grupamento ferro-enxofre desse complexo. Essa interrupção na cadeia de elétrons danifica todo o processo da fotossíntese.

- antibióticos;

- raios X, ultravioleta e gama: esses raios agem excitando agem excitando elétrons e, consequentemente, rompendo as ligações entre os átomos tornando as espécies alteradas extremamente reativas.

- cigarro;

- álcool: no trabalho, conduzido por Garret A. FitzGerald, M.D., que aparece em uma das edições do Journal of Clinical Investigation é dito que "em voluntários saudáveis que ingeriram álcool em um teste experimental e em pacientes abstêmios tratados para doenças do fígado induzidas por álcool. Pacientes que abusaram cronicamente do álcool por muitos anos e acabaram por desenvolver cirrose hepática também apresentaram aumento em muitos marcadores do estresse oxidativo.".

- solventes industriais;

- consumo excessivo de gorduras saturada: as gorduras poli-insaturadas também podem gerar radicais livres, principalmente quando expostas ao calor e ao sol. Por isso recomenda-se armazenar os óleos vegetais longe da luz direta do sol.

- estresse;

- poluentes atmosféricos.

Analisando, agora, os fatores endógenos encontramos:

- cadeia mitocondrial de transporte de elétrons: nesta etapa de respiração celular, o oxigênio molecular é reduzido integrando a molécula de água. Durante esse processo diversos radicais superóxido são formados.

- montagem de substâncias bactericidas: o oxigênio molecular na presença de NADPH e H+ é convertido em vários radicais chegando até substâncias bactericidas como mostra o esquema abaixo.

- ação da enzima xantina oxidase: essa enzima, derivada da xantina desidrogenase, converte hipoxantina em xantina e xantina em ácido úrico. Esse processo libera também radicais superóxido.

- degeneração de dopamina: a oxidação de dopamina libera radicais livres que destoem neurônios dopaminérgicos, procedimento relacionado ao envelhecimento.

Bibliografia:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA2w0AF/herbicidas-fotossistema-i

http://www.drashirleydecampos.com.br/categorias/47/

http://www.ivu.org/portuguese/trans/vsuk-fats.html

http://www.scielo.br/pdf/ramb/v43n1/2075.pdf

http://emedix.uol.com.br/not/not1999/99set15psi-upam-act-alcool.php

sábado, 25 de junho de 2011

Doença de Parkinson e Radicais Livres



Olá, queridos leitores!

Hoje vamos continuar a nossa extensa caminhada sobre as doenças neurodegenerativas relacionadas aos radicais livres. A escolhida da vez é a doença de Parkinson! Vocês sabiam que Parkinson é uma doença neurodegenerativa que atinge atualmente mais de seis milhões de pessoas em todo o mundo?

Primeiramente, vamos nos situar quanto à causa e aos sintomas dessa patologia. A doença de Parkinson é uma doença crônica, degenerativa e irreversível que é caracterizada pela perda de neurônios de uma área específica do cérebro denominada substância nigra ( ou negra ). Essas células neuronais que compõem a substância negra são responsáveis pela liberação de um neurotransmissor muito importante para a nossa coordenação motora: a dopamina.

Mas tá, o que a dopamina realmente é e faz?

Como já havia sido citado, a dopamina é um neurotransmissor. Mas o que é um neurotransmissor? Pois bem, neurotransmissores são moléculas que permitem a comunicação entre as células nervosas, podendo provocar o estímulo da propagação do impulso nervoso, por exemplo.

Então, sabendo disso, vamos analisar agora o que a dopamina realmente faz: ela possui um papel relacionado com o nosso controle motor, além disso também é um estimulante do sistema nervoso central, atuando como precursora de moléculas como adrenalina e noradrenalina. É um neurotransmissor que inibe certas células do corpo estriado cuja ação favorece a “contaminação” de movimentos conscientes por movimentos inconscientes indesejados (que seriam, portanto, barrados por uma via que tem como um de seus participantes a dopamina). É por tal motivo que pacientes com doença de Parkinson não conseguem controlar seus movimentos de forma eficiente, visto que sua taxa de dopamina produzida é baixa e os movimentos do corpo estriado são extremamente ativos.

Agora que vocês já entenderam o que É a doença de Parkinson, fica fácil analisar alguns de seus sintomas, como: o tremor em repouso, a instabilidade postural, a rigidez muscular, dentre outros.

Mas, enfim, como o estresse oxidativo pode influenciar na Doença de Parkinson?

Sabe-se que a presença de espécies reativas pode induzir diversos fenômenos celulares, um deles muito importante é o da morte celular. Se há presença de estresse oxidativo em uma célula dopaminérgica da substância nigra, a probabilidade de essa célula entrar em processo de morte celular é muito grande, e tal fato, colabora com a diminuição da liberação de dopamina no organismo e, consequentemente, com a progressão da Doença de Parkinson.

Existem pelo menos duas vias de produção de radicais livres na substância nigra do cérebro. A primeira delas, por mais incrível que pareça, é a própria degradação da dopamina.

A dopamina é constantemente oxidada pela enzima monoamina-oxidase (MAO), assim bombardeando para o cérebro, mas especificamente na substância nigra, peróxido de hidrogênio (que não é um radical livre, mas tem ações muito semelhantes) e alguns radicais livres. A exposição a esse bombardeio durante toda uma vida gerará danos aos neurônios.

Além dessa via, também foi encontrada em muitos pacientes portadores de Parkinson a disfunção do complexo 1 da cadeia transportadora de elétrons pelo DNA mitocondrial, a qual também é responsável pela produção de radicais livres.

Em condições normais o organismo elimina estas moléculas indesejáveis através de defesas antioxidantes que possui, porém, por alguma razão, na Doença de Parkinson, há um acúmulo destes radicais na substância negra.

Comentário da Imagem acima: Um artigo da Unifesp relacionou o estresse emocional em indivíduos com deficiência de vitamina B12 com o aumento de liberação de dopamina. Esse aumento de liberação de dopamina, promove, com a sua degradação, a maior produção de espécies reativas de oxigênio. Tais espécies podem induzir na célula o fênomeno de morte celular.

Outro fato bem interessante é que foi encontrado um grande acúmulo de Ferro na substância nigra de pacientes com Parkinson. E esse Ferro encontrado pode estar diretamente relacionado com a produção de radicais livres também, pois ele é necessário para a ocorrência de algumas reações produtoras de espécies reativas, como vocês verão posteriormente nas postagens do nosso amigo Ian.

Portanto, é fácil perceber que o estresse oxidativo possui grande relevância para a progressão da doença de Parkinson. Alguns antioxidantes como a Vitamina E, B6, B12 e Vitamina C são utilizadas para auxílio no tratamento dessa patologia, entretanto ainda existem opiniões bem distintas quanto à sua eficiência.

É isso, pessoal! Espero que vocês tenham gostado desse post! Qualquer dúvida é só mandar nos comentários.

Abraços e até a próxima! :)

Referências Bibliográficas

http://www.unifesp.br/dneuro/nexp/riboflavina/h.htm

http://www.doencadeparkinson.com.br/resumodp.htm

http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:BQeu4nWUcu8J:www.cienceduc.com/servicos-online/documentos/doc_download/57-monografia-doenca-de-parkinson.html+doen%C3%A7a+de+parkinson+e+radicais+livres&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjy0ZmN_3PXzfyr2DT9e6k8jSkrxCCZCDuPwgWvlbprFEpTK39dZBc6inREYyOKmxssnHIoZTlPxh22gnT86oz98A6NFga2wE6ll8FEPbgp_RVw1OnE30lhYQElNThET29CU_4q&sig=AHIEtbSj-tuogmmyWEj6rjMoVMoQfpGjaQ

http://draclinicaneurocirurgicasorocabascltda.site.med.br/index.asp?PageName=DOEN-C7A-20DE-20PARKINSON-20-26-20PARKINSONISMO