Olá queridos leitores do blogs dos Feras Radicais,
venho hoje aqui para lhes fornecer mais uma curiosidade a respeito dessas intrigantes moléculas que, cada vez mais têm sido objetos de estudos de pesquisadores em de todas as partes do mundo.
Hoje o tema de nossa postagem é a relação entre os radicais livres, e o mecanismo de morte programada, apoptose. Mais uma vez, apresentaremos um assunto em que os radicais livres pode atuar de forma benéfica ao organismo, porém há também o aspecto negativo, que também será apresentado a seguir.
Em nosso organismo existem mecanismos de controle do ciclo celular mediados por enzimas, proteínas de membrana, proteínas citoplasmáticas, organelas citoplasmáticas e células fagocitárias. Para haver esse controle as células apresentam mecanismos de sinalização para ativar o processo de apoptose, apresentando duas vias principais de desencadeamento desse processo: via externa e via interna.
De forma resumida, a via externa de ativação da apoptose relaciona-se com o aumento de concentração, na membrana celular, de uma proteína específica (Fas). Essa proteína sinaliza para que um grupo celular, os Linfócitos T Citotóxicos, que apresentam em sua membrana externa uma proteína específica (Ligante de Fas), que irá reconhecer a célula ser fagocitada, e assim, esse complexo enzimático irá desencadear uma cadeira de ativações de enzimas presentes no citoplasma (Procaspases, que quando ativadas tornam-se caspases), e essa cadeia de ativações irá ativar o processo de apoptose. A via interna, relaciona com a inibição da proteína Bcl2, que é responsável por inibir o complexo protéico, porinas, presentes na membrana externa das mitocondrias. Quando a proteína Bcl2 é inativada, por outras proteínas (Bax e Bad), o complexo porinas irão então formar poros na membrana externa da mitocôndria, o que permitirá que citocromos c presentes no espaço intermembranar mitocondrial seja liberado para o citossol. Esse citocromo c, juntamente com ATP, Apaf1 e caspase 9 formam o apoptossomo, que então ativará o processo apoptótico.


Seguindo esse raciocínio, deve se ter muito cuidado com a ingestão de substâncias antioxidades, pois quando em ecesso em nosso organismo, irão restringir as células de uma forma de controle da divisão celular. Aumentando assim, as possibilidade de se desenvolver patologias relacionadas a esse processo celular. Porém o ecesso de RL's no organismo também será prejudicial por tornar essas lesões ao DNA muito acentuada, causando lesões a tecidos entre outros prejuízos ao organismo.
Por tanto, é aconcelhável que se tenha um cuidado com nossa alimentação e nosso estilo de vida, pois esses são importantes fatores externos que afetam a concentração dessas moléculas em nosso organismo, visando estabelecer um equilíbrio adequado entre as concentrações de radicais livres e antioxidantes.
Obrigado por acompanhar nosso blog.
Esperamos que nossas postagens estejam esclarecendo suas dúvidas, e se precisarem, entrem em contato conosco, que será um prazer atendê-los.
Referências bibliográficas:
The Cell, 4ª edição; www.medicinacomplementar.com.br/temafev03.asp
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